Hannah Arendt
“Somos capazes de mudar, de começar de novo, de fazer novas escolhas e de alterar o curso do mundo, e é essa esperança que suas reflexões nos deixam: um mundo novo, de novo, é uma possibilidade sempre presente”, Renata Romolo.
Hannah Arendt foi uma das maiores pensadoras do século XX, ainda que recusando o título de filósofa, preferindo ser chamada de teórica política. Nesse verbete, Renata Romolo apresenta como seus dados biográficos determinam o curso do seu pensamento. Com a ascensão do Nazismo, a jovem judia alemã, estudante de Filosofia, orientada por Heidegger e depois por Jaspers, foi atacada como judia e assim aprendeu a se defender. Deixa a escrivaninha para se lançar na vida política. Depois de anos vivendo como apátrida e lutando em defesa do seu povo ao lado do Sionismo, ela se volta à compreensão do fenômeno totalitário. Essa tarefa permearia todas suas reflexões filosóficas até o final de sua vida e nesse verbete Renata Romolo indica como.
O ineditismo do fenômeno totalitário provocou tal ruptura com a tradição ocidental que os conceitos tradicionais já não se mostravam como ferramentas capazes de compreender o que aconteceu. Como liberdade, pluralidade, pensamento e juízo se relacionam a esses temas? Como esses conceitos arendtianos servem à crítica da política na Modernidade? Como pensar esses conceitos à luz dos acontecimentos políticos do século XX sem se filiar a nenhum “ismo”? Leia nesse verbete.
Renata Romulo possui graduação em Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (2003), mestrado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (2007) e doutorado em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (2013), atuando principalmente nos seguintes temas: Hannah Arendt, processo democrático, direitos humanos, Seyla Benhabib.
Veja abaixo trecho da entrevista que Nádia Junqueira vez com Renata Romolo sobre o verbete no dia 18 de novembro de 2020. Ou assista à entrevista na íntegra aqui.