Faça Contato Imediato

Belíssimo vídeo de Douglas Koke combinando fotografia em lapso de tempo do Very Large Array de radiotelescópios no Novo México, com gráficos remetendo aos sinais que captam do Universo.

Neste exato momento podemos estar sendo banhados pelos tênues sinais eletromagnéticos emitidos por civilizações extraterrenas. Construções gigantescas como o VLA e buscas extensas como o SETI são apenas formas de conseguir captar e comprovar esse sinal em meio ao ruído.

Mas se você acredita que não estamos sós no Universo, e que entre nossos vizinhos intergalácticos estão alguns que transmitem sinais de rádio há alguns milhões de anos, então deve acreditar que sinais muito tênues, talvez abaixo do ruído de fundo, mas ainda assim presentes, permeiam nosso ambiente e mesmo nosso corpo agora mesmo.

Podemos fazer contato imediato com sinais de civilizações extraterrenas desde os primórdios de nossa espécie. O desafio que enfrentamos é comprová-lo, encontrando o sinal em meio ao ruído, transformando a possibilidade em realidade.

O Grande Vazio

Um modelo em escala do sistema solar, em doze volumes de 500 páginas. Na página 1 está o Sol, na página 6.000 ao final da coleção, Plutão. A largura de cada página representa um milhão de quilômetros, e o vídeo nos leva a uma viagem pelo Sol, Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e o Cinturão de Asteróides.

Sem surpresa, quase todo o livro é composto de um vazio, uma perspectiva muito difícil de apreciar, mas uma que todos deveríamos apreender pelo exercício de humildade que representa frente ao nosso lugar no Universo.

Na tela de um computador, já propomos aqui o exercício de Um pixel, da Terra à Lua, ao infinito e além.

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[via Nerdcore]

Quicksort, em dança húngara

Se você nunca ouviu falar em quicksort talvez não veja muita graça nesse vídeo. Mas deveria: é um algoritmo de ordenação e entendê-lo é entender alguns dos princípios fundamentais da computação moderna, a começar pela própria ideia de algoritmo.

Ao assistir à peculiar dança húngara, você consegue adivinhar quais são as regras pelas quais o algoritmo quicksort funciona? Depois de tentar, veja a resposta aqui.

Aqui em 100nexos, já apresentamos o fabuloso algoritmo de ordenação Maggie. [via haha.nu]

Inércia e atrito em um vídeo fabuloso

Em uma estupenda demonstração, a companhia Mille Migilia acabou por exibir melhor algumas leis básicas de física ao invés de seus carros esportivos.

É algo muito parecido com o truque de puxar o pano de mesa, neste caso o carro com enorme momento freou rapidamente, com boa aderência e atrito entre seus pneus e o forro do piso, levando-o junto.

As pessoas continuaram no mesmo lugar, por inércia, mas o “tapete” foi puxado de seus pés. Física, funciona. [via Amazing.es]

Paternoster, um elevador diferente

Um dos primeiros tipos de elevadores, no Paternoster os elevadores giram sem fim e dando uma volta completa. Para entender, veja a animação abaixo:

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É fascinante ver o pessoal subindo e descendo seja despreocupado, seja um tanto apreensivo. No topo de cada seção há uma linha que é provavelmente o dispositivo de segurança: se alguém não conseguir sair a tempo, deve ativar a linha e o dispositivo inteiro irá parar.

Mas nada é completamente à prova de falhas, e pelo visto os riscos de um Paternoster parecem ser muito maiores que os elevadores que conhecemos – além de sua velocidade ser muito menor, tornando-os pouco práticos para edifícios com muitos andares.

Design Inteligente x Algoritmo Genético

Brincadeira de criança – balançar de pé, mais rápido, mais alto. Nesta versão virtual, no entanto, quem ganha: o boneco com movimentos programados pelo designer muito inteligente, o usuário “munimuni”, ou aqueles resultado de um algoritmo genético após 22 gerações?

O algoritmo genético simula a evolução natural. De início, os movimentos são aleatórios, desengonçados, em uma convulsão descoordenada. O percurso do balanço foi dividido em 32 partes, e para cada uma delas o boneco pode abaixar ou levantar (0 ou 1). Os melhores movimentos de cada geração são transmitidos para a próxima, com pequenas variações, e assim sucessivamente. É fascinante ver cada batalhão dentro de uma geração e a evolução em pleno curso.

O resultado você vê ao final do vídeo. O boneco verde faz os movimentos programados pelo designer inteligente, muito parecidos com aquele que todos nós fazemos. Já o boneco vermelho, com movimentos determinados pelo algoritmo genético, continua com trejeitos um tanto engraçados. Mas os resultados podem surpreender!

Confira muito mais no canal de 99munimuni no Youtube.

The Buchanan Brothers – “Atomic Power”

O hit dos irmãos country de 1946 revela uma época em que o poder atômico era visto como um presente de deus.

“Ó este mundo está tremendo com sua força e grande poder
Lá enviando ao céu com o fogo de enxofre
Escute o aviso meu caro irmão, cuidado com o que planeja
Você está trabalhando com o poder da própria mão sagrada de Deus

Poder atômico, poder atômico
Foi dado pela poderosa mão de Deus
Poder atômico, poder atômico
Foi dado pela poderosa mão de Deus

Você se lembra de duas grandes cidades em uma terra estrangeira distante
Foi varrido da face da Terra o poder do Japão
Cuidado meu caro irmão, não roube a alegria
Mas o use para o bem da humanidade e nunca para destruir

Refrão

Hiroshima, Nagasaki pagaram um grande preço por seus pecados
Quando varridas da face da Terra suas batalhas não puderam ganhar
Mas no dia do julgamento quando vier o poder maior
Não saberemos o minuto e nem a hora

Refrão”

Em toda sua ingenuidade e viés religioso, esta primeira visão popular do poder nuclear é ao menos em um ponto mais apropriada do que a partilhada por boa parte da população hoje: note como não se atribui um valor positivo ou negativo ao poder atômico em si, e sim a como ele é usado. É uma força poderosíssima, que deve ser usada “para o bem da humanidade” e “nunca para destruir”.

Esta visão deu lugar à posição, também ingênua, de que a energia nuclear é intrinsecamente nociva. Alguns cantariam que o “poder atômico foi liberado pela ardilosa mão do Diabo”, mas deus e diabo, desde o início, somos nós mesmos.

100nexos, o vídeo. Com macacos

Assista ao vídeo. São macacos. No começo, as selvas no coração da África e as tentativas de comunicação com nossos parentes símios. Sua fisiologia não permite que falem como nós, mas como nós, eles têm mãos. E como nós, têm olhos e olhares que expressam a qualquer ser humano com alguma humanidade que há uma porção desta mesma humanidade mesmo naqueles classificados como não-humanos.

Logo, a insana jornada de alguns destes macacos da selva, atravessando um oceano até um outro continente, onde seriam treinados para serem pioneiros de uma das maiores viagens que a vida no planeta já empreendeu. A viagem ao espaço sem vida.

Tão próximos e tão distantes, foram chimpanzés os primeiros macacos no espaço. Lançados por humanos, antes de humanos, para garantir a segurança de humanos. Humanos que ao final também são macacos. Enquanto os macacos orbitavam em cápsulas espaciais a selva onde nasceram, também sobrevoavam macacos humanos matando uns aos outros.

Se há uma imagem que resuma a ideia central que este blog pretende transmitir é a de um macaco no espaço. É a ideia de que macacos sejam capazes de feitos extraordinários como lançar macacos ao espaço. Mas ainda sejam macacos.

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O macaco no vídeo? Ele retornou a salvo à Terra e viveu por mais 17 anos nos zoológicos de Washington e então da Carolina do Norte. Somos capazes de feitos extraordinários. Mas ainda somos macacos.

[Clipe espetacular de M83, “Wait”]

Mola Maluca desafia a gravidade

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Publiquei no Sedentário&Hiperativo um texto sobre o experimento com a “mola maluca” aparentemente desafiando a gravidade. Confira!

Quão grandes são as erupções solares?

Rápido vídeo ilustrando como uma erupção nada incomum pode ultrapassar o comprimento de 30 planetas Terra enfileirados.

Se isso soa impressionante, como realmente é, deve destacar como é impressionante que tenhamos passado a maior parte de nossa história sem fazer ideia de que fenômenos tão vastos acontecem na superfície da estrela que passa sobre nossas cabeças todos os dias.

Porque pensávamos que o Sol era perfeito e imaculado. [via GReader Daniel B Orlandine]

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