Gertrude Elizabeth Margaret Anscombe

Nosso verbete desta semana é sobre a vida e a obra de Gertrude Elizabeth Margaret Anscombe, uma filósofa analítica e da linguagem do século XX que nasceu na Irlanda, em 1919. Incentivada aos estudos pela mãe, Anscombe pôde frequentar a universidade na Inglaterra, se formando na Universidade de Oxford em 1941, e ingressando posteriormente na pós-graduação na mesma universidade. Nela, Anscombe conhece e desenvolve amizade com Philippa Foot, Iris Murdoch e Mary Midgley. Pouco tempo depois, ela passa a estudar também na Universidade de Cambridge e a frequentar um curso de Ludwig Wittgenstein. A relação de amizade e parceria entre os dois, bem como a relação de amizade com Foot, Murdoch e Midgley, teve influência em sua própria produção filosófica. Anos mais tarde, em 1970, Anscombe vem a assumir a cadeira de Wittgenstein na Universidade de Cambridge.

A obra de Anscombe é vasta e permeada por diversos temas, como linguagem, causação, percepção, ética, religião, e até mesmo dignidade humana, aborto e eutanásia. Dentre as principais obras escritas pela filósofa e destacada no verbete desta semana, está Intenção (1957). Nela, a autora empreende uma tentativa de elucidar o conceito de intenção através da filosofia da psicologia, onde o objetivo é fornecer as bases para uma discussão adequada da ética.

 

Sobre a autora do verbete: Beatriz Sorrentino Marques é professora efetiva do departamento de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, integra o quadro permanente no programa de pós-graduação em filosofia da mesma universidade e é colaboradora do programa de pós-graduação em filosofia da UFPE. É administradora da Rede Brasileira de Mulheres Filósofas, vice-presidente da SBFA e integrante do grupo de pesquisa Grupo de Escrita de Mulheres na Filosofia (GEMF). Suas áreas de interesse são especialmente Filosofia da Ação, Livre-arbítrio e Responsabilidade Moral, Filosofia da Mente e Filosofia da Neurociência.

 

Ficou curiosa para saber mais sobre a vida e a obra de Anscombe? Então você precisa ler o verbete aqui e acessar a entrevista com a autora aqui!

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