A valsa das Aplysias

A primeira vez que vi uma Aplísia foi na Ilha Grande (RJ) na primeira viagem que fiz com minha turma do então primeiro período da faculdade de Biologia da UFRJ. Foi também minha primeira viagem a Ilha. Fiquei encantado com esse lindo animal! Um encanto NERD eu confesso e concordo. Essa foto (e o balé abaixo) foi tirada duas semanas atrás em Ponta da Lagoinha, em Búzios, um lugar lindo que eu, surpreendentemente, não conhecia.
Foi só no semestre seguinte, nas aulas de ZOO II que eu fui aprender sobre esses intrigantes moluscos que, apesar de fazerem parte da ordem Gastropoda (são todos primos dos caramujos e caracóis) não tem concha aparente. O ‘Manto’, que tem esse nome super apropriado já que recobre internamente a superfície das conchas dos moluscos, no caso das aplysias recobre a concha EXternamente.

O apelido de lebre do mar vem provavelmente das duas antenas que suportam os olhos e parecem com as orelhas da lebre. Ou pelo menos esse é o meu chute, já que elas são de uma lenteza enebriante.
“Ah, mas só sendo biólogo para se encantar com lebres do mar” você pode dizer.
Biólogo ou não, se você não se encanta com o balé natatório desses lindos moluscos, então… você não tem senso de estética e não pode saber o que é beleza. E se eu acreditasse em alma, diria ainda que você não tem uma.

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