ISMEE's diary. Saturday, October the 30th. Last day.

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The last day started with a mix of sadness and joy. Everything had worked out, but it was in the end. Dr. Francesco Dondero started at 10 am speaking on biomarkers, metallothionein and the new field of the “Systems’ Biology”, that promises to integrate all the information produced by the “omics” techniques. Everyone was tired, but they all stayed until the end. As Dr. Antonio Pacheco was still in Arraial, we asked him to substitute one of the absent guests after the lunch, talking about “Multivariate analysis”. At 15:30 pm we started the closing lecture with Dr. John Stegeman talking on “How to trust its data”. Stegeman told stories about how a young scientist overcomes the fear of the impact and the repercussion of new discoveries and learns to differentiate what it is important from what is interesting. All that mixed with an incredible biochemistry lesson. In the end, he spoke on a topic that we should have discussed more: how to publish your data. He gave important tips on how to deal with editors and referees so to favor your odds for publishing the article. And how a high quality English is a fundamental tool in science.
We distributed evaluation forms for the students and then the course certificates. Then we left for the closing party: a fish barbecue in a kiosk at the Forno Beach. After his first caipirinha, Stegeman hugged me and before he could say anything I said “Yes, mission accomplished”! See you next year

Diário de um biólogo – Sábado, 30/10/2010 – Último dia do ISMEE

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O último dia começou com um misto de tristeza e alegria. Tudo tinha dado certo, mas estava chegando ao fim. Dr. Francesco Dondero começou as 10h falando sobre biomarcadores, sobre metalotioneína e sobre o novo campo da ‘Biologia de sistemas’, que promete integrar todas as informações produzidas pelas técnicas de ‘omics’. Todos estavam esgotados, mas permaneceram até o fim. Como o Dr. Antônio Pacheco ainda estava em Arraial, pedimos a ele que substituísse um dos convidados ausentes depois do almoço, falando sobre ‘Análise multivariada’. As 15:30 iniciamos a palestra de encerramento, com Dr. John Stegeman falando sobre ‘Como confiar nos seus dados’. Stegeman contou histórias sobre como um jovem cientista superar o medo da impacto e da repercussão de novas descobertas e aprende a diferenciar o que é importante e o que é interessante. Tudo isso, dando uma incrível aula de bioquímica. No final, ele falou sobre um tema que merecia ainda mais discussão: como publicar seus dados. Deu dicas importantes sobre como abordar corretamente editores e revisores para favorecer a publicação do artigo. E como um inglês de alta qualidade é uma ferramenta fundamental na ciência.
Distribuímos formulários de avaliação do curso para os alunos, distribuímos os diplomas de participação e fomos para a festa de encerramento: um churrasco de peixe num quiosque na Praia do Forno. Depois da primeira caipirinha, Stegeman me abraçou e antes que ele dissesse alguma coisa eu mesmo falei “Missão Cumprida”! Ano que vem tem mais.

ISMEE's diary. Friday, October the 29th. 7th day.

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Friday was a difficult day. Students were agitated due to fatigue, arrived late and I had that reduce my presentation on ‘how to ask good questions’ to keep the schedule. I obtained to keep the attention of them, that they had given one waked up for the following lecture, of the Dr. Marlon Fonseca. This anesthetist by profession and ecotoxicologist by heart, studies mercury environmental and human contamination since he is an undergrad. Unfortunately, his results do not interest a powerful scientific community that created fame over questionable conclusions on mercury effects. Studying the environmental problems in the Amazon, Marlon discovered that social problems are much, much more important. After lunch it was the turn of the epidemiologist Antonio Pacheco. Once, in a bar, Antonio demystified our evidence-less opinions on how tubercuose, AIDS and lung cancer among smokers were really frequent. If assumptions without evidence are bad for the laypeople, imagine for a scientist?! Therefore I invited him to speaking about the NEED to use statistics to decide the everyday challenges that we face on the laboratory. At night I took professors to visit Búzios, the Brigitte Bardot’s resort, but we were all exhausted and the trip long. Unfortunately, Milton Moraes, Ricardo Zaluar and Aurélio Graça, three out of five of Saturday speakers, cancelled their talks and I had to reorganize the following day as I could.

Diário de um biólogo – sexta, 29/10/2010 – Sétimo dia do ISMEE

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A sexta feira foi um dia difícil. Os alunos estavam irriquietos pelo cansaço, chegaram tarde e eu tive que cortar um pedaço da minha apresentação sobre “como fazer boas perguntas?” para manter o cronograma. Consegui manter a atenção deles, que deram uma acordada para a palestra seguinte, do Dr. Marlon Fonseca. Esse anestesista de profissão e ecotoxicologista de coração, estuda a contaminação humana e ambiental pelo mercúrio desde a iniciação científica. Infelizmente, os resultados do Marlon não atendem a interesses de uma comunidade científica poderosa, que criou fama em cima de conclusões questionáveis sobre os efeitos do mercúrio. Estudando os problemas ambientais na Amazônia, o Marlon descobriu que os problemas sociais são muito, muito, muito mais importantes.
Depois do almoço foi a vez do epidemiologista Antônio Pacheco falar. Uma vez, na mesa do bar, Antônio desmistificou um monte de opiniões que tínhamos baseadas em poucos argumentos e muito achismo sobre o quanto tubercuose, a AIDS e o câncer de pulmão entre fumantes eram realmente freqüentes. Se as suposições sem embasamento de dados são ruins para os leigos, imaginem para um cientista?! Por isso convidei a ele para falar dos sobre como a estatística precisa ser usada para resolver os desafios do dia-a-dia no laboratório.
A noite levei os professores para conhecer Búzios, o balneário de Brigitte Bardot, mas estávamos todos exaustos e a viagem foi mais cansativa. Infelizmente, Milton Moraes, Ricardo Zaluar e Aurélio Graça, três dos cinco palestrantes de sábado, cancelaram suas vindas e eu tive de reorganizar o dia seguinte como pude.

ISMEE's diary. Thrusday, October the 28th. 6th day.

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The day started with Dra. Silvana Allodi, a professor who I admire for many reasons, but whose energy dedicated science, I really envy. She is a histologist of many talents and in a world where students are getting dependent on technology; I wanted somebody who could show how eosin, hematoxilin and the good old optic microscope still could answer many important questions. In the end, she provoked the students showing an unusual article, winner of the Ignobel prize, about penguins pooh, from the same author that later, actually this year, also won the Nobel Prize.
After the interval it was again my turn and I have that to confess I was nervous. It is not easy to speak in English, easy not to speak in English to high level students, is not easy to speak in English with high level professors in the room. Especially when the topic, “Creative writing in science” is not my main research area. But the lecture ((you can check it on the school’s channel at youtube) was a success.
After lunch, Dr. Marcelo Einicker came back to assume students seminars. This time they were more confident and there were so many questions after the presentations, that schedule was extended a lot. Students were exhausted! I transferred the night lecture to the following morning (after dr. Gilberto Amado-Filho cancelled) and they organized, as deserved, another barbecue.
Just between us, seven bottles of cachaça were consumed in many, many caipirinhas.

Diário de um biólogo – Quinta, 28/10/2010 – Sexto dia do ISMEE

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Começamos o dia com a Dra. Silvana Allodi, uma professora que eu admiro por muitas razões, mas cuja energia dedicada a atividade científica, eu invejo mesmo. Ela é uma histologista de muitos talentos e em um mundo onde os alunos estão ficando dependentes da tecnologia, eu queria alguém que pudesse mostrar como eosina, hematoxilina e o velho e bom microscópio óptico ainda podem responder muitas perguntas importantes. E ela ainda provocou os alunos mostrando um artigo inusitado, vencedor do premio Ignóbel, sobre a defecação de pingüins, do mesmo autor que depois, nesse ano, ganhará também o premio Nobel.
Depois do intervalo foi novamente minha vez e tenho que confessar meu nervosismo. Não é fácil falar em inglês, não á fácil falar para alunos de alto nível, não é fácil falar com professores de altíssimo nível na sala. Principalmente quanto o assunto da aula, ‘Escrita criativa em ciência’ não é o meu tema principal de pesquisa. Mas a palestra (veja no canal da escola no Youtube) foi um sucesso.
Depois do almoço o Dr. Marcelo Einicker voltou a assumir os seminários dos alunos. Dessa vez parece que eles estavam mais a vontade e foram tantas perguntas após as apresentações, que o horário foi estendido em muito. Os alunos estavam exaustos. Eu transferi a palestra da noite para a manhã seguinte (no lugar de outra desistência, o dr. Gilberto amado-Filho) e eles organizaram, merecidamente, outro churrasco. Que ninguém nos ouça, foram consumidas mais 7 garrafas de cachaça em muitas, muitas caipirinhas.

Comigo ninguém pode

ResearchBlogging.org
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Eu nunca fui muito de flores, apesar de ter uma tatuada no braço. Sempre gostei mais de plantas, ainda que eu seja uma negação em botânica. A razão é simples: as flores sempre murcham depois de uns dias, enquanto as plantas, se cuidarmos com um pouco de água e carinho, conseguimos manter por muito, muito tempo.
Por isso, quando uma namorada que eu tive, anos atrás, se mudou para sua casa nova, ao invés de flores, eu dei uma planta. Era uma planta linda, com grandes folhas verdes malhadas de branco.
O pai dela não gostou. Era uma ‘Comigo-ninguém-pode’, que, segundo ele, era planta de ‘macumbeiro’. Se essa não era realmente uma razão válida, existe a razão dele não gostar mesmo de nada que fosse dado a ela que não tivesse sido dado por ele – que, tenho de concordar, dava presentes lindos. Apesar de ter uma mãe ‘macumbeira’, eu não sabia de nenhuma propriedade especial daquela planta. Para mim era uma planta bonita, um presente que representava algo que, se cuidado, poderia durar. Mas hoje a gente sabe que existiam razões mais concretas para desmerecer aquele presente.
O Brasil tem uma grande variedade de plantas tóxicas, mas as duas espécies de Dieffenbachia spp (D. picta Schotte e D. seguine Schott) conhecidas como ‘Comigo-ninguém-pode’ são as campeãs de acidentes. Especialmente com crianças.
A ‘Comigo-ninguém-pode’ é muito enganadora. Bonita por fora mas perigosa por dentro. Seu veneno também é enganador, porque não é exatamente como um veneno. São mais como ‘espinhos’, muito pequenos, que estão do lado de dentro.
Coloco espinhos entre aspas porque não são exatamente espinhos. A seiva e os tecidos da ‘Comigo-ninguém-pode’ estão impregnados de cristais de Oxalato de Cálcio, que apesar de serem bonitinhos no microscópio eletrônico, quando entram em contato com as células, fazem um estrago enorme, ativando, na opinião dos pesquisadores do departamento de farmacologia da UFRJ, mecanoreceptores (neurônios sensíveis ao contato) e nociceptores (neurônios ligados a dor) diversos, que disparam uma resposta do tipo inflamatória, com a imediata formação de Edema (inchaço), ainda que não tenha a ver diretamente com o sistema imune.
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Os acidentes acontecem principalmente com crianças, mas alguns adultos desavisados também, porque levam a planta a boca e o edema acontece na língua e na glote, impedindo a respiração. E essa é outra razão pela qual essa planta é um problema tão grande. Como o inchaço era semelhante ao de uma forte reação alérgica, como aquela desencadeada por quem não pode comer camarão mas come, os médicos tratavam como alergia. Não adiantava nada. Um dia, em alguma uma emergência, alguém, sem saber mais o que fazer, deve ter resolvido colocar um anestésico apenas para aliviar o sofrimento do pobre coitado com a língua inchada. E qual não foi a surpresa quando o edema… diminuiu!
O Eugenol, presente no Cravo-da-Índia, é capazes de reduzir o edema causado pela planta. No estudo em anexo, eles ainda acreditavam que o papel dos critais de oxalato era apenas ‘carregar’ o veneno, que seria outro. Mas os resultados mais recentes, apresentados na excelente palestra do prof. Paulo Melo (Farmaco/UFRJ) no Instituto de Biofísica, mostram que mesmo após múltiplas e diversas lavagens, capazes de remover qualquer substância aderida, os cristais continuam afetando especificamente os neurônios do local exposto a planta. O que o Eugenol faz, assim como outros analgésicos tópicos, é bloquear os canais de sódio dependentes de voltagem dos neurônios, responsáveis pela produção das correntes elétricas que permitem a comunicação com o Sistema Nervoso Central. E sem comunicação com o cérebro, termina a produção das substâncias que induzem a resposta inflamatória (como o CGRP sigla em inglês para ‘peptídeo relacionado ao gene da Calcitonina’) . E o edema diminui.
Você consegue imaginar o estrago que faria na sua língua uma lambida em um cactus? É mais ou menos o mesmo estrago que fazem os cristais oxalato de cálcio na superfície das células da língua. Um cactus pelo menos tem os espinhos a mostra, a gente tem como evitar. Mas esses ‘espinhos’ da ‘comigo-ninguém-pode’ estão escondidos dentro dela.
Se você encontrar uma “comigo-ninguém-pode” pela frente, faça de tudo para se manter afastado.

Dip EC, Pereira NA, & Fernandes PD (2004). Ability of eugenol to reduce tongue edema induced by Dieffenbachia picta Schott in mice. Toxicon : official journal of the International Society on Toxinology, 43 (6), 729-35 PMID: 15109894

ISMEE's diary. Wednesday, October the 27th. 5th day.

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The day started with another international attraction, Dr. Malin Celander of the Gothenburg University, Sweden. Starting from Cytochrome P450, she gave a tremendous lesson, keeping the students attention despite of the beautiful day outside. More than drug-enzyme interaction, she thought biochemistry. Later, in the evaluation reports, the students would write: “I finally understood how P450 works”. After lunch begun the student seminars, under coordination of professor Marcelo Einicker. Although he is not an ecotoxicologist, he is professor of the Biophysics Institute at the Rio de Janeiro University and knows a lot about physiology and is much, much skilled with students. Meanwhile, I was going to the bank to clear the grant from the CNPq, buy plug adapters, make Internet connection works, beg sailors to really clean up the hall and try to find out if coffee was enough for everyone. It seems that seminaries on the first day were not great and students will need to improve a lot before presenting their work in an international conference. At night Dr. João Paulo Torres, who studies concentrations and transport of organic pollutants in the environment, presented the lecture “Environmental (Un)justice in Brazil”. João is not alone a great researcher, but also a voluptuous reader and not only knows the environmental problems, as they are today, but also its causes and history. He knows also, as all we do, that most of the time there is no lack to solutions for these problems but lack of interest to solve them.

Diário de um biólogo – Quarta, 27/10/2010 – Quinto dia do ISMEE

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O dia começou com mais uma atração internacional. Dr. Malin Celander da Universidade de Gothenburg na Suécia. Usando os Citocromos P450 como ponto de partida, ela deu tremenda aula, mesmo com a competição do lindo dia de sol lá fora. Mais do que interação entre drogas e enzimas, bioquímica mesmo. Depois, nas avaliações, os alunos escreveriam: “finalmente entendi como os P450 funcionam!”
Depois do almoço começaram os seminários dos alunos sob coordenação do professor Marcelo Einicker. Apesar de não ser ecotoxicologista, ele é professor do instituto de Biofísica da UFRJ, sabe muita fisiologia e tem muito, muito jeito com os alunos.
Enquanto isso, eu ia ao banco pra liberar os fundos do CNPq, comprava adaptadores de tomada, tentava fazer a Internet não parar de funcionar, implorava para os marinheiros limparem o salão, tentava descobrir se o café seria suficiente e preparava alguma coisa da minha apresentação da manhã seguinte.
Parece que o primeiro dia de seminários não foi uma maravilha e os alunos precisam melhorar bastante antes de se apresentarem em um congresso internacional.
A noite o Dr. João Paulo Torres, que estuda concentrações e movimento de poluentes orgânicos no ambiente, apresentou a palestra “(In)justiça ambiental no Brasil”. João não é só um grande pesquisador mas um ávido leitor e conhece não só os problemas ambientais de hoje, mas as suas causas e história. Também sabe, como todos nós, que na maior parte das vezes, não faltam soluções para esses problemas e sim interesse para que eles sejam resolvidos.

Bioletim Script for Science Communication

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In 1993, when a group of undergrads in biology from the (Federal) University of Rio de Janeiro created the BIOLETIM journal, we were aiming to provide a space where students could write about their research, to become familiar with the ‘art’ of article publication.
Open parentheses: Art? No, writing is not an art, neither is a natural talent that you are born either with or without. Writing is practicing! Is training! It is not inspiration, it is transpiration! But at that time we didn’t know that and still many student don’t know that. It is common, for example, to see on the chronograph of a thesis project, the last two months ‘reserved’ for the manuscript preparation. But when the time arrives, the student sit in front of the computer kind of waiting for ‘divine illumination’ to control their fingers to put characters in the computer screen in a way that they make sense. A kind of psychography. Close parentheses.
When in 2007 we published the BIOLETIM online version which should be even more publication friendly (we can’t forget that a printed journal is much more expensive than a online one), we thought that we would have thousands of submissions. But it didn’t really happen like that. We had a beautiful, high tech website, but we had no authors.
There are many reasons for that, but one of these is, I’m sure, that writing is more difficult for the students than they actually think!
That’s why we created a script to get the students out of inertia, out of the ‘writer’s block’. The script is available online in Portuguese at the BIOLETIM website. (you need to register and loggin to access)
But when I was preparing one of my ISMEE classes, I thought that this script could be useful not only to Brazilian students, but for everyone. Thus, we created and English version. I really liked the result! The file is an electronic form in .doc format and is available to download here.
The ‘BIOLETIM script’ is strong influenced by the ‘Autoria (authorship)‘ method (only in portuguese), created by Sonia Rodrigues and if you want to practice even more your writing, we strongly recommend the ‘Almanaque da Rede’ (only in Portuguese) which I have already mentioned hereaqui.
Download the script and write your science communication article. If you have any doubts or comments, write it in here and we will get back to you. We will be flattered if after that you send your article to be published at the BIOLETIM.

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