Diário de um Biólogo – Sábado 29/09/2007


“Você quer que eu vá com você?” A Rê perguntou enquanto tomavamos um café da manhã chic, comemorando que eu estava na lista dos “Jovens cientistas do nosso estado” divulgada pela FAPERJ no dia anterior.

“Não… porque você iria querer perder a sua tarde em museu de ciência decadente?”

Téééééééééééé!!!!!! Resposta errada!

Quando disse essa infelicidade, tinha em mente o museu montado em um galpão abandonado que restou das obras do metrô que revolveram nos anos 80 a Praça Saenz Pena, na Tijuca onde eu nasci e cresci.

Quando cheguei hoje no “Espaço Ciência Viva“, atrasado para a exposição dos resultados que meus alunos do curso “formação continuada para professores de 2o grau”, não poderia ter uma surpresa melhor. Um museu pequeno, simples, mas revigorado e bem arrumado. E o que é mais importante: cheio! E o que é mais importante ainda: cheio de crianças!

Todo último sábado do mês, o espaço organiza uma tarde temática, com um monte de professores, pesquisadores, alunos de pós-graduação, graduação, monitores e voluntários ensinavam uma orda de pessoas, de todas as idades, mas principalmente crianças, pelas diferentes opções de contato com a ciência do museu. Desde uma simples garrafa de Coca-cola cheia de água, com furos perto do gargalo, no meio e no fundo da garrafa, para explicar o efeito da pressão em grandes profundidades (ilustrada por fotos dos estranhos seres encontrados no fundo dos oceanos) até uma exposição sobre a visita de Einstein ao Brasil na década de 20, onde foram confirmadas as mais importantes previsões da sua teoria da relatividade espacial.

Sai de lá meio emocionado. Sei do esforço que os professores responsáveis por recuperar o museu fizeram para que ele esteja agora de volta a árdua missão e divulgar ciência para um publico cada vez mais metralhado com consumismo e misticismo.

No próximo mês, sou eu que vou chamar ela para ir.

Izquierda ou direita?

Na sexta feira fui assistir uma palestra da Sonia Rodrigues na FIOCRUZ sobre escrita criativa. Já assisti essa oficina muitas vezes e hoje sou um entusiasta da qualificação de leitura. Acho que é um caminho para que alunos de graduação e PG escrevam melhor e se tornem melhores pesquisadores.

Ela inventou um método para ‘liberar’ a mente do vício da interpretação na hora de escrever baseado na retórica Aristótélica e em outros modelos de narrativa descobertos na Roma antiga e testados ao longo dos últimos 25 séculos por caras como Shakespeare. E por mais gente suficiente para que um pesquisador da platéia, especialista em alguma coisa mas certamente leigo em muitas outras, não se sinta credenciado para criticar tão facilmente.

Em um momento, havia um texto de 54 palavras sendo projetado. O texto era inconclusivo, mas repito, em 54 palavras, dizia quem, quando, onde e criava uma situação onde era inevitável um conflito. Como a platéia teve dificuldade de identificar esses elementos, algumas pessoas começaram a dizer que o texto estava mal escrito. Bem, o texto era de Monteiro Lobato, o primeiro parágrafo do primeiro capítulo de Robin Hood, sobre o qual o ilustre escritor infantil, discorre depois 300 páginas.

Ainda sem saber disso, um pesquisador pede a palavra e critica tudo: forma e conteúdo, palestra e palestrante. Ele prossegue citando, pelo menos 3 autores que desqualificariam a apresentação (e com isso Aristóteles, Shakespeare e Monteiro Lobato, pelo menos).

Mas ele ainda citou os ‘memes‘ de Richard Dawkins para falar da importância da cultura e de como o conhecimento se perpetua; e o neurocientista Ivan Izquierdo, para dizer que o contexto criado pela dissertação era fundamental para que o conteúdo da narrativa fosse fixado pela memória

A Sonia respondeu as críticas muito bem e ficou tudo esclarecido, mas grande parte do tempo da palestra se perdera nesse processo: a discussão do procedimento e do conteúdo adotado por uma pessoa que já foi avaliada em todas as instâncias acadêmicas possíveis, autora de mais de 20 livros, que estava ali convidada pelo coordenador da pós-graduação e com um auditório cheio para ouvi-la. Ele foi deselegante e me fez perder meu tempo, simplesmente porque não estava ali para escuta-lo.

E de quebra, ele fez pelo menos duas intervenções incorretas: os ‘memes’ são uma grande besteira que Richard Dawkins, apesar de grande nome da biolgia evolutiva (muitas vezes citado nesse blog), escreveu. O que se comprova por nenhum outro autor ter discutido seriamente essa ‘teoria da comunicação baseada na seleção natural’. A outra, é que o contexto seria assim, tão importante, na formação da memória. O que o cientista argentino radicado no Brasil Ivan Izquierdo diz, e eu o assisti ainda no mês passado na conferência de encerramento da FeSBE, é que o MEDO e não qualquer outro contexto, auxiliam na fixação da memória.

Houve debate sobre a impostura do pesquisador após a palestra. E como em todo caso, opiniões prós e contra. Mas como um amigo levantou, o ambiente acadêmico é muito corporativista, e dificilmente teríamos um pesquisador criticando avidamente outro (mesmo que fossem inimigos)
durante uma palestra. O cara exagerou!

Esse mesmo amigo ainda perguntou: “porque nós cientistas, especialmente quando se trata de área social/humanas, nos achamos credenciados para discutir mesmo com uma base teórica pobre?”

Eu acho que a resposta é uma só: vaidade.

O cientista, em geral, só usa a inteligência para se vangloriar, já que dinheiro, é muito mais difícil de conseguir nessa profissão. É da inteligênicia que ele tira seu prestígio. Mas isso não é credencial. Repito o horóscopo: “você pode ter muitas opiniões, mas isso não significa que saiba muita coisa”. Como a própria Sonia diz, “o brasileiro intelectualóide é pseudo erudito e de meia cultura.”

Meu amigo, com dois artigos na Nature e coordenador do maior curso de pós-graduação da FIOCRUZ, chegou a tentar vestir a carapuça e se incluir nesse grupo de ‘intelectualóides’. É verdade que ele é metido a entender de vinhos, mais do quer realmente entende. Mas confesso que eu também sou. E que mesmo assim, ele entende mais de vinhos do que eu. Mas será que nos encaixamos nesse grupo? Acho que não. Pelo menos não consigo me ver, ou vê-lo, levantando no meio de uma palestra do sobre os Pinot Noir da Borgonha, e discutindo com o autor com base em 1 (um) artigo que ele leu na Wine Expectator.

Acho que existe diferença em ter um ponto de vista diferente e ficar ‘procurando’ um ponto de vista diferente pra poder pedir a palavra e falar, mais de uma vez, por mais de 20 min. E sem manifestar sequer uma idéia original sua. Pecou pela vaidade.

Para dar só as impressões superficiais dele sobre o tema, ele devia ter um blog.

Posologia


Uma vez uma mulher me disse: “O que atrai em você, é o mesmo que depois repele.”

Lembro de uma exposição que fui, contrariado, porque era de monocromáticos. Chamava-se Bleu, do francês Ives Klein. Impressionante! A primeira parede tinha vários pequenos quadros, todos monocromáticos, mas de cores diferentes, que, em composição, eram impactantes.

Essa é uma boa palavra para a exposição: Impactante.

Os quadros, todos azuis, como esse na figura, eram de uma profundidade incrível. E dava vontade de ‘entrar’ dentro da pintura. Muitas coisas me marcaram nessa exposição. Tenho hoje, na minha sala, uma ‘Venus de Milo’ toda azul, copiando a idéia do pintor.

No final da exposição, ficávamos sentados em um sofá vendo dois quadros: um todo azul e o outro todo de ouro. O ouro, que deveria atrair, repelia. Porque? Não sei dizer. Tenho também um quadro todo azul e outro todo dourado na minha sala. Pra lembrar que o que parece monótono atrai, e o que deveria atrair, repele.

Lembrei disso esses dias. Duas amigas leitoras do blog andaram pedindo pra eu falar de amor. Elas acham que eu já falei de amor aqui, apesar de eu achar que era tudo biologia. Mas aqui um pedido do leitor é uma ordem.

Dizem que o amor é cego. Na verdade essa é uma fase do amor. A paixão já foi medida. É um processo bioquímico que pode durar, no máximo, 6 meses. O amor não é cego, mas a paixão pode cegar. Literalmente.

Evolutivamente, essa chuva de hormônios e neurotransmissores deve ter tido a função de manter duas pessoas juntas até conseguirem reproduzir. Como as fêmeas humanas não evidenciam o período da ovulação, nem todo coito era garantia de uma prole. Era preciso tentar mais de uma vez. Mas como convencer o macho a ficar por perto até a fecundação? Como prevenir que a fêmea não… pulasse a cerca? Desenvolvendo uma atração inexplicável e irresistível entre os dois. Quem poderia fazer isso? Amor? Não, a bioquímica!

Mas depois disso, os conflitos entre os interesses de homens e mulheres, cada um preocupado em gastar a menor quantidade de energia possível na criaçào dos filhotes, apareciam. E ai… era cada um por si, e a evolução por todos.


“O que atrai em você, é o mesmo que depois repele.” Eu já tinha ouvido isso antes, mas onde?

Lembrei. Paracelcius foi um médico alemão que viveu no final do Sec XIII e início do século XIV. No fervor da renascença, ele estudava venenos (um envenenador era um profissional requisitadíssimo naqueles tempos) e antes de inventar a homeopatia, ele fez considerações importantíssimas sobre a toxicidade das substâncias. Ele disse:

“Tudo pode ser tóxico. O que diferencia o remédio do veneno, é a dose”

Se o que atrai é o que depois repele, então não dá pra mudar. Mudança não é a resposta.

Dose. A dose é a questão.

Saber dosar é o segredo do amor. E de todo resto também.

Sei ou não sei? Eis a questão!

O tema do Roda de Ciência desse mês é ‘A importância da comunicação da incerteza para o público leigo’.


Eu não tenho certeza, mas foi com o prof. Paul Kinas, e não com Heisenberg, que eu passei a perceber a incerteza do mundo. Ele era um mago da estatística Bayesiana que ensinava estatística como filosofia de vida. Filosofia que eu adotei.

Marcelo Gleiser começa o livro ‘Dança do Universo‘ falando da importância da dualidade para o ser humano: Dia e Noite, Claro e Escuro, Quente e Frio, Certo e Errado! O meu professor de estatística dizia que o problema é que nós não fomos educados a conviver com a incerteza. Durante toda nossa educação formal, fomos obrigados à escolher entre o ‘certo’ e o ‘errado’. Não nos ensinaram que as coisas, muitas delas, eram (e sempre serão) ‘incertas’. Aprendemos a fazer aproximações, aprendemos a escolher entre o ‘certo’ e o ‘errado’. Mas não aprendemos que entre os dois existe o ‘incerto’. Aliás, é muito pior, aprendemos a ignorar o incerto, ou tortura-lo até que se torne ‘certo’ ou ‘errado’. O resultado é desastroso: a grande incapacidade da maioria das pessoas de entender a ciência.

O Kinas dizia que deveríamos poder, na escola, escolher o certo apontando nosso grau de certeza relacionado com a escolha: “Acho que está certo, mas tenho com 70% de certeza!” Não seria lindo poder dar uma resposta dessas no vestibular?

Bom, ele nos deu uma prova assim. Lembro até hoje de algumas das perguntas:
“Qual cidade tem maior área urbana, Rio de Janeiro ou Buenos Aires?” Bairrista, respondi ‘Rio’ sem titubear. 95% de certeza! Mas como a geografia não se dobra a emoção, errei e perdi muitos pontos. Porém, mais pontos perdia quem dissesse que ‘sim’ ou que ‘não’ com 50% de certeza (que reflete não só a ignorância, mas o descaso e o descompromisso com a questão). Isso trás outra questão: a importância de escolher. O fato de existir incerteza não nos exime de ter de tomar decisões frente à ela.

Os psicólogos vão dizer que sempre fazemos escolhas, pois mesmo quem não escolhe, está fazendo uma escolha. E está mesmo. Só que as pessoas acham que têm de estar seguras do ‘certo’ pra escolher, quando o que nos diferencia do todo são justamente nossas escolhas frente ao incerto. Já escrevi aqui que acreditar no óbvio é fácil. Tomar decisões quando se tem todas as informações também é. Já quando a gente não sabe…

Bem, quando a gente não sabe, pode sempre recorrer ao ‘Cálculo de utilidades’ e as muitas outras ferramentas de ‘Tomada de decisão’ e ‘Análise de risco’, que a estatística tem a nos oferecer. E que, diga-se de passagem, deveriam ser matéria obrigatória na escola, porque podem ajudar muito a escolher a melhor opção frente a incerteza. Da mesma forma que companhias de seguro e cassinos fazem (e ganham rios de dinheiro com isso).

Mas enquanto isso não entra no currículo, poderíamos pelo menos parar de perguntar aos nossos alunos ‘se’ eles sabem, e começar a perguntar ‘o que’ ou ‘o quanto’ eles sabem.

Por favor, comentários aqui!

Modelos

Se o tempo muda e começa a fazer frio, você coloca um casaco. Se o tempo muda de vez, quando entramos em uma era glacial, os animais que não tem casaco… vão se extinguindo até que aparece um com uma pelugem mais encorpada e que consegue sobreviver e deixar descendentes.

Com nosso cérebro podemos decidir em instantes qual a melhor estratégia de adaptação ao ambiente. Em última instância, a seleção natural faz exatamente a mesma coisa. Porém ao longo de tempo geológico.

Parece muito doido? Então você pode ficar meio confuso com esse texto.

Eu não sou o primeiro a sugerir (quanta modéstia) que a seleção natural poderia atuar como uma forma de ‘mente’, tomando decisões da mesma forma que nosso cérebro. Mas foi só pouco tempo atrás que descobri isso, quando li que Maynard-Smith já admitia essa idéia nos anos 60.

Mas por que a seleção natural como uma ‘mente’ seria uma coisa importante? Atualmente, cultura e comportamento social são tidos como muito mais importantes para o sucesso adaptativo do homem ao meio ambiente do que os aspectos biológicos selecionados durante os milhões de anos de existência dos hominídeos. A ‘mente’ do homem é (seria então) mais eficiente que a ‘mente’ da seleção natural. Mas quem foi que disse?

A sociedade moderna é jovem. Na verdade, a humanindade é jovem. Como cultura podemos dizer que temos o que?!? Uns 5.000 anos (considerando já a pré-história – escrita)?!? Tá, mas vamos ampliar ainda mais esse número, porque senão não podemos nem começar uma comparação com tempo evolutivo. Vamos colocar, justamente, que a cultura como a conhecemos nasceu quando o homem começou a falar. Ainda assim ficamos com algo em torno de 100.000 anos, um número irrelevante quando comparado com a origem da vida (3,8 bilhões de anos), a última grande extinção de espécies em massa (65 milhões de anos) ou mesmo o aparecimento dos hominídeos (6 milhões de anos). O tempo que temos vivido sob o comando da mente e da cultura humana não é suficiente para que a seleção natural determine se as estratégias antropogenicas e antropológicas de comportamento ético e cultural são evolutivamente estáveis (ou seja, se elas podem trazer sucesso em longo, longo prazo).

Apesar de sermos algo em torno de 6 bilhões de indivíduos, ainda não houve tempo para determinar se o aparecimento da mente, da capacidade de raciocínio lógico, cultura e tudo mais que eu vou passar a chamar de ‘modelo antropológico’ é realmente mais interessante do que as estratégias do que chamarei a partir de agora de ‘modelo biológico’, caracterizadas pelos comportamentos mais instintivos cravados pelos milhões de anos de evolução em nosso DNA. O modelo biológico foi desenvolvido e vem sendo aperfeiçoado há milhões de anos. Temos os mesmos lipídeos na membrana que as bactérias tinham há 3,5 bilhões de anos. Utilizamos os mesmos açúcares e o mesmo ATP para o metabolismo energético que um ancestral delas inventou antes disso. E o nosso código genético… esse é ainda mais antigo.

Todas as estratégias biológicas e comportamentos que foram selecionados durante esse período estão representadas nos nossos fenótipos: manifestações físicas ou comportamentais dos que está nos nossos genes. Então, quando utilizamos o ‘modelo antropológico’ para explicar o comportamento e a sociedade humana, estamos utilizando um modelo pouco testado. Quando utilizamos o raciocínio, a lógica, a filosofia, a ética, para driblarmos expressão gênica, características morfológicas e instintos, estamos utilizando um modelo sem certificado de garantia. Evolutivamente, a humanidade descobriu a consciência, mas ainda não provou nada.

Não acho que usamos o ‘modelo antropológico’ só porque ele é mais bonitinho. Acho que a maior parte das pessoas é despreparada para compreender o ‘modelo biológico’, ou pior, é despreparada para aceitar a sua inevitabilidade. E como antropocentristas, além de antropológicos, temos muita dificuldade para optar por aquilo que nos tira do centro e da majestade de espécie superior. Nosso cérebro é realmente uma invenção. E temos uma capacidade de adaptação ao ambiente realmente incrível. Mais que isso, temos versatilidade e nos adaptamos à diferentes ambientes da mesma forma. Podemos até mesmo passear por alguns ambientes extremos como o fundo do mar e o espaço (que podemos – e poderemos cada vez mais – explorar por recursos).

Mas nossa espécie superior provavelmente superou a capacidade de suporte do planeta (termo que utilizamos em ecologia para designar o limite de disponibilidade dos recursos naturais do ecossistema). Somos em maior número do que o nosso limitado planeta é capaz de suportar. O cérebro foi confundido!

Confundiu perpetuação dos genes com perpetuação da consciência. Lutamos para aumentar a vida mais do que a qualidade de vida. Longevidade indiscriminadamente. Durante bilhões de anos a seleção natural viu que era complicado construir um corpo indestrutível em um ambiente inóspito e concluiu que era melhor construir organismos frágeis como uma vida útil curta, mas que pudessem passar informação de um para o outro (os genes) e se modificando sempre que o ambiente fizesse o mesmo. Melhorando a ‘maquina’ até, sempre que possível, e garantindo a sobrevivência da informação. Ahhh, mas nós não… o que nós queremos salvar são nossas preciosas consciências. Queremos viver pra sempre! Nós e mais 6 bilhões. Não dá!

Os fatores culturais têm sim importância maior que os biológicos em eventos de curto prazo. Mas, historicamente, lógica, moral e outros fatores antropogênicos serviram (e servem) principalmente aos interesses das minorias dominantes capazes de criar e manipular esses valores. Abrir mão de explicações biológicas para fenômenos que acontecem no dia a dia é desperdiçar experiência, acumulada e prontamente disponível. Se basear em explicações antropológicas para justificar ou explicar nossas escolhas é favorecer um modelo testado por 5 mil ao invés de 5 milhões de anos do ‘modelo biológico’ duramente testado pelo INMETRO do universo: a seleção natural.

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