I'm back!
No ano passado foi a mesma coisa. Chega Dezembro e a quantidade de provas, finais ou não, e prazos acabam impedindo que eu consiga me dedicar ao blog. Não vou dizer que é de todo ruim. Toda vez que eu encontro a Lina, namorada do Fefê, ela reclama: “Abandonou os seus leitores!” com seu sotaque argentino. Acabo redescobrindo que tenho leitores e que eles sentem minha falta.
Eu poderia listar minhas propostas para 2008, mas elas são as mesmas de 2007: fazer mais exercício (minha coluna está pior do que nunca), trabalhar menos, encontrar mais meus pais, comer melhor, dormir mais e viajar mais. Mas vou me contentar com apenas uma, que ouvi hoje: Não cometer os mesmos erros do ano passado! Que sejam erros diferentes! Assim como no ano passado, foi um final de ano difícil e uma passagem difícil também. Não fiz a viagem que eu queria e não fiz nenhuma outra viagem. E como por desencanto, 2008 chegou.
Baixo astral, né?! Mas minha acupunturista resolveu meu problema (não o dá coluna). Segundo ela, o ano que importa é o ano novo chinês. O que passou foi o ano do Javali, que, como eu tenho 36 anos, bate com o meu ano ‘não sei o que’, que é especialmente difícil. Truncado, com muitas solicitações e decisões, uma atrás da outra. Mas o ano que entra agora é o do Rato. Apesar da cultura ocidental desprezar o bichinho, parece que na cultura oriental ele é festejado. O ano do rato é de fartura e animação. Quem viu Ratatouille sabe do que eu estou falando. Pois é, então, o Ízio, grande baixista, mandou de novo um e-mail bacana sobre a virada do ano. Segundo as informações dele, o 1o de janeiro foi instituido por Julio César como o dia do ano novo em 46 A.C.
Se os chineses dizem uma coisa e os Romanos inventaram outra, eu posso muito bem fazer uma adaptaçãozinha pra espantar a tristeza. Então resolvi que meu ano ainda não virou. Só vai virar quando virar entrar o ano do rato, dia 7 de fevereiro.
Onde quer que eu esteja, e eu vou estar, vai estourar champagne!