A verdade sobre cães e gatos. E sobre homens e mulheres também.
O livro mais esperado do ano… vai ficar para o ano que vem.
Acho que vocês não tem idéia de como é difícil publicar um livro. Talvez seja como tudo na vida. Uma vez um professor de música me disse: “tocar violão um pouco é fácil. Tocar violão bem é muito, muito difícil”.
Tendo escrito teses e publicado alguns artigos em revistas científicas, eu já sabia que publicar poderia ser, para o autor, tão difícil quanto produzir a informação. Então eu sabia que não seria fácil, mas não imaginei que seria tão difícil quanto escrever o livro.
Os editores, acabei descobrindo, são como os investidores de risco. No Brasil não existe um investidor de risco sequer que tope correr risco algum. Só querem investir em projetos com lucro certo. A mesma coisa são os editores. Não querem editar o livro, só querem fazer a diagramação e ficar com 90% do preço de capa. Conversei com uma dezena deles e é uma vergonha.
Abre parênteses: É verdade que vergonha mesmo são as grandes livrarias, que ficam com 55% dos noventa. E nós… seduzidos pelo brownie e o café – que custam o dobro de qualquer outro lugar – acabamos para que eles nos vendam o livro, mais do que pagamos pelo livro! Mercado-negro… isso que elas deveriam ser chamar! Fecha parênteses.
Mas nem tudo são espinhos. Tive que correr atrás das ilustrações eu mesmo e com uma super dica da Ana Paula Abreu-Fialho cheguei no grande José Carlos Garcia da Pixelworks. Aqui vocês vêem algumas ilustrações de cordel que ele fez para o livro. E olha que essas não são as definitivas!
E com um pouco de sorte, porque há de se contar com a sorte também, eu cheguei até a Ana Maria Santeiro que será minha agente literária.
Me digam vocês, se não é muito chique ter um agente literário?! Porque eu, como diria Preta Gil: – “Acho chique!” E demais.
Mas o dinheiro não vai dar pra ter um assessor de imprensa. Então, contarei com vocês, meus caros amigos, leitores, amigos leitores e leitores amigos, para fazer a divulgação. Quero aproveitar Janeiro e Fevereiro para fazer muitas noites de cerveja e autógrafos. Com ou sem discurso. E se vocês acham que conseguem juntar mais de 20 amigos em torno de uma mesa de bar para ver um biólogo falar, me avisem que eu vou até a cidade fazer um lançamento. Tem que ser bar, porque as livrarias vão querer ficar com 50% do preço de capa dando só água pra gente beber.
Aguardem só mais um pouco. Você não vai poder dar o livro de presente de natal, mas vai poder dar de presente de carnaval.