Diário de um biólogo – Quarta, 27/10/2010 – Quinto dia do ISMEE
O dia começou com mais uma atração internacional. Dr. Malin Celander da Universidade de Gothenburg na Suécia. Usando os Citocromos P450 como ponto de partida, ela deu tremenda aula, mesmo com a competição do lindo dia de sol lá fora. Mais do que interação entre drogas e enzimas, bioquímica mesmo. Depois, nas avaliações, os alunos escreveriam: “finalmente entendi como os P450 funcionam!”
Depois do almoço começaram os seminários dos alunos sob coordenação do professor Marcelo Einicker. Apesar de não ser ecotoxicologista, ele é professor do instituto de Biofísica da UFRJ, sabe muita fisiologia e tem muito, muito jeito com os alunos.
Enquanto isso, eu ia ao banco pra liberar os fundos do CNPq, comprava adaptadores de tomada, tentava fazer a Internet não parar de funcionar, implorava para os marinheiros limparem o salão, tentava descobrir se o café seria suficiente e preparava alguma coisa da minha apresentação da manhã seguinte.
Parece que o primeiro dia de seminários não foi uma maravilha e os alunos precisam melhorar bastante antes de se apresentarem em um congresso internacional.
A noite o Dr. João Paulo Torres, que estuda concentrações e movimento de poluentes orgânicos no ambiente, apresentou a palestra “(In)justiça ambiental no Brasil”. João não é só um grande pesquisador mas um ávido leitor e conhece não só os problemas ambientais de hoje, mas as suas causas e história. Também sabe, como todos nós, que na maior parte das vezes, não faltam soluções para esses problemas e sim interesse para que eles sejam resolvidos.
Depois do almoço começaram os seminários dos alunos sob coordenação do professor Marcelo Einicker. Apesar de não ser ecotoxicologista, ele é professor do instituto de Biofísica da UFRJ, sabe muita fisiologia e tem muito, muito jeito com os alunos.
Enquanto isso, eu ia ao banco pra liberar os fundos do CNPq, comprava adaptadores de tomada, tentava fazer a Internet não parar de funcionar, implorava para os marinheiros limparem o salão, tentava descobrir se o café seria suficiente e preparava alguma coisa da minha apresentação da manhã seguinte.
Parece que o primeiro dia de seminários não foi uma maravilha e os alunos precisam melhorar bastante antes de se apresentarem em um congresso internacional.
A noite o Dr. João Paulo Torres, que estuda concentrações e movimento de poluentes orgânicos no ambiente, apresentou a palestra “(In)justiça ambiental no Brasil”. João não é só um grande pesquisador mas um ávido leitor e conhece não só os problemas ambientais de hoje, mas as suas causas e história. Também sabe, como todos nós, que na maior parte das vezes, não faltam soluções para esses problemas e sim interesse para que eles sejam resolvidos.
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