[A falta de] Impacto social, econômico e intelectual da ciência brasileira

Ainda que a produção científica nacional tenha crescido significativamente nos últimos anos, o impacto das nossas publicações continua o mesmo: nenhum!

Ainda que a produção científica nacional tenha crescido significativamente nos últimos anos, o impacto das nossas publicações continua o mesmo: nenhum!

As vésperas do encontro anual da Academia Brasileira de Ciências, visitei um artigo publicado em fevereiro desse ano, onde o ex-presidente da FAPESP e ex-Reitor da Unicamp Henrique Britto-Cruz fala, embasado em amplas estatísticas, sobre a falta de impacto da nossa ciência.

A primeira vez que vi o Britto-Cruz falar foi em 1999, quando eu, junto com um grupo de alunos de doutorado preocupados com seu futuro como cientistas no Brasil, ajudei a organizar o simpósio ‘Cientistas do Próximo Milênio: O que se espera de um doutor em ciências no Brasil’. O evento foi incrível e contou com nomes importantes da ciência na época como Jorge Guimarães, Wanderley de Souza, Leopoldo de Meis, entre outros. A palestra de Britto-Cruz foi muito boa. Mas, se prestarmos atenção ao conteúdo, de 1999 pra cá, ele pouco mudou.

Já sabíamos que a produtividade científica do Brasil vinha aumentando pela decisão estratégica de investir os parcos recursos de C&T brasileiros em bolsas de pós-graduação ao longo da década de 1970, 80 e 90. Investimos maciçamente em um exercito de idealistas de pós-graduação dispostos a qualquer coisa pela ciência, mesmo a trabalhar nas péssimas condições oferecidas pelas universidades públicas, que estavam sendo sucateadas pela falta de recursos para infra-estrutura.

Mas aqueles não eram os únicos problemas. Como os jovens doutores que estavam sendo formados pelo sistema poderiam produzir ciência de alto impacto, como a que estavam fazendo em seus pós-doutorados no exterior, quando precisamos esperar meses pela liberação na alfândega de reagentes importados e pagamos até 3x mais pelo mesmo material que em outros países? Pois é, não dava.

Então, em 2003 um grupo de jovens pesquisadores brasileiros coloca dedo na ferida: altas taxas de importação e ágio estavam causando prejuízos financeiros aos laboratórios (e aos cofre públicos) e, junto com a demora na liberação de material importado para pesquisa, estavam minando a competitividade da ciência nacional. (veja em: ‘High prices of supplies drain cash from poorer nations’ labs’ – Nature 428, 453 (1 April 2004; doi:10.1038/428453a e ‘Scientific aid to Brazil is strangled by red tape’ – Nature 428, 601 (8 April 2004; doi:10.1038/428601a). Repetimos a companha em 2007 e o o presidente Lula, pressionado pela comunidade científica, em 20 de novembro assinou o decreto nº 6.262, dando 90 dias de prazo para quatro ministérios simplificarem o processo. Você acreditou que o problema estava resolvido? Eu acreditei, mas nada mudou. Sem grandes esperanças, repetiram a campanha em 2012 e o auxílio veio de onde menos se esperava:  o deputado federal Romário (PSB-RJ) propõe o projeto de Lei 4411/2012 que simplifica a importação de mercadorias destinadas à pesquisa científica será uma vitória, mas só quando virar lei. O texto, de autoria permite aos pesquisadores liberação automática de mercadorias, livres de taxas da Receita Federal e Anvisa. Ainda está longe da aprovação, mas deixou claro para mim uma coisa: o problema do impacto da ciência brasileira ainda não será resolvido por cientistas e não será resolvido na minha geração.

Entra ministro, sai ministro e… nada muda! Nossa classe científica dirigente se acomodou e não percebe que está ultrapassada. Não conseguem inovar para vencer os obstáculos do governo e libertar as amarras que impedem os 10.000 doutores que o Brasil produz por ano de ‘fazerem a diferença’.

Mas será que poderíamos esperar essa iniciativa dessa classe dirigente?

No mesmo número da Nature de 2004 onde foi publicada a reportagem sobre os danos da burocracia de importação no Brasil, um comentário de Robert Insall da Universidade de Birminghamem em um outro artigo sobre a ‘Tendenciosidade dos editores de grandes revistas científicas’, me ajuda a responder:  “Seria mais fácil fazer frio no inferno que conseguir que cientistas mais velhos mudem alguma coisa, muito menos alguma coisa que beneficia muitos deles”.

Vamos torcer para o Romário ser tão bom na câmara quanto era na área.

Quem pode falar de política científica?

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Um dos primeiros textos que escrevi, em 2002, foi sobre a conversa dos presidenciáveis com cientistas. Ou melhor, o monólogo, já que apenas um dos presidenciáveis havia comparecido ao evento. No ano que vem teremos eleições novamente, então acho que posso voltar a esse assunto.
O que os candidatos a presidente poderiam falar sobre ciência aos cientistas? Tudo! A política científica se tornou parte importante da realização de ciência e deveria ser parte fundamental da vida dos cientistas. De TODOS os cientistas. Sim, porque para muitos, apenas cientistas seniores (o que no Brasil significa pesquisador nível 1 do CNPq) estariam aptos a opinar sobre política científica. Principalmente para os próprios cientistas seniores, em uma endogamia de idéias que muitas vezes atravanca o desenvolvimento da ciência.
Vejam, a política científica de um país interfere com a vida dos cientistas desse país através das agências de fomento. No Brasil essas agências são principalmente o CNPq e a FINEP (vinculados ao MCT), a CAPES (vinculada ao MEC) e as FAP (fundações de amparo a pesquisa dos governos estaduais). São elas que criam os programas de fomento a pesquisa, que determinam os valores e prazos de financiamentos, além dos critérios e regras dos editais.
Essas agências tem a difícil tarefa de avaliar os cientistas para decidir quais devem receber financiamento, bolsas e outros tipos de incentivos para a pesquisa. Porém, essa não é, de forma alguma, uma decisão tomada de forma científica: os critérios se aproximam mais da numerologia e do sobrenatural: número de artigos publicados, número de artigos publicados nos últimos 3, 5 ou 10 anos; número de artigos publicados como primeiro/último autor, número de citações, fator de impacto da revista, Qualis da revista, índice de impacto do pesquisador, índice H…
Claro que precisamos de um sistema de avaliação. No seu vídeo ‘A explosão do saber’, Leopoldo de Meis mostra que com a institucionalização da ciência, o número de cientistas no mundo que era de 150 no sec XVII (passou para 4500 em 1900 e) hoje esta estimado em mais de 30 milhões. Os recursos para a ciência não acompanharam esse número um a determinação de um ranque é inevitável.
Mas será que a os fatores de impacto são a melhor ferramenta? Não poderia dizer que a avaliação da ciência por índices é o pior sistema possível, mas definitivamente é um sistema ruim o suficiente para ser extinto. O próprio Eugene Garfield, que inventou o fator de impacto em 1961, disse que ele não era apropriado para avaliar indivíduos. Há uma infinidade de artigos, publicados exatamente nas revistas com os mais altos fatores de impacto (veja “The politics of publication” por Lawrence PA, na Nature 422: 259-261), questionando com argumentos fortíssimos a ‘cienciometria’ vigente.
“Nós chegamos ao ponto de considerar a revista onde um artigo é publicado mais importante do que a mensagem científica que ele traz” faz uma mea culpa um dos principais editores da Nature (Lawrence no mesmo artigo citado acima).
Mas porque nada, nada consegue livrar o sistema desse vício?
A resposta é simples: porque ele convém as pessoas que mais se beneficiam do sistema, que são as mesmas que criam as políticas científicas. E esses são os cientistas seniores. Os índices, quaisquer que sejam, beneficiam quem está fazendo ciência há mais tempo. Em países como o Brasil, onde a verba para ciência é escarça, vale o dito popular: “Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte”.
Em outro comentário na Nature (423:585), Robert Insall da Universidade de Birmingham (Inglaterra) diz que “Seria mais fácil fazer frio no inferno que conseguir que cientistas mais velhos mudem alguma coisa, muito menos alguma coisa que beneficia muitos deles”.
A forte endogamia na ciência dificulta a objetividade na avaliação da produtividade científica. Cientistas seniores convidam uns aos outros para participarem de comités e conferencias, distribuem prêmios uns aos outros e apoiam publicações mutuamente. Olhem os comités das agências de fomento (ok, não olhei todos, mas posso apostar a bolsa de produtividade científica que eu ainda não tenho): não há 1 (um), nenhum, cientista com menos de 40 anos.
Ei, mas vejam bem, esse texto não é um lamento tendencioso de um cientista com (um pouco) menos de 40 anos para com seus pares seniores. O sistema é sim pernicioso e a razão é simples: é mais fácil criar bons indicadores do que fazer boa ciência!. E é por isso que deveria ser modificado.
Cientistas, mesmo os não tão bons, não são bobos (uma das poucas coisas que podem se gabar). Mesmo os jovens já perceberam que o importante não é mais fazer boa ciência e sim fazer bons ‘indicadores de ciência’ (já que na maioria das vezes não é a mesma coisa). No máximo, fazer boa ciência enquanto faz bons indicadores de ciência.
A única saída é colocar ‘sangue novo’ nas agências de fomento. É definitivamente mais fácil mudar a composição dos conselhos deliberativos das agências que nominei no início desse artigo, do que a cabeça dos cientistas seniores que participam desses mesmos conselhos. Enquanto não houver cientistas jovens participando das instâncias decisórias da ciência no Brasil, vamos continuar sofrendo dessa endogenia. Até lá, as agências de fomento, assim como as revistas científicas, poderiam pelo menos solicitar aos cientistas que declarassem algum tipo de conflito de interesse em suas propostas de projetos: Você de alguma forma está se beneficiando de contribuições que tenha feito na preparação desse edital?
O interessante seria um ‘índice conflito’ com base na resposta dessa pergunta.

Os cientistas e seus egos

Um livro de tiragem pequena, circulação restrita e edição esgotada, é um dos meus livros de cabeceira. Chama “O perfil da ciência brasileira” de Leopoldo de Meis e Jacqueline Leta. O livro trata a do que se convenciona chamar cienciometria, ou os indicadores da ciência. No caso, a brasileira. Entre outras coisas, o livro mostra que, a partir da década de 80, a produção científica brasileira aumentou vertiginosamente. Paradoxalmente, no mesmo período, os investimentos em ciência e tecnologia no país sofreram sucessivos cortes. Como explicar o fenômeno, que culminou nos anos 90, com a entrada do Brasil no seleto grupo dos 20 países que contribuem com mais de 1% da ciência mundial (e que hoje ocupa a 17 posição)?
Não é tão difícil. No mesmo período aumentaram, proporcionalmente, as bolsas de pós graduação, especialmente de doutorado. E com isso, aumentou a produtividade da ciência brasileira. Mesmo sem verba para pesquisa, aumentando o número de trabalhadores jovens, foi possível, graças a criatividade e esforço, superar as dificuldades financeiras. As estatísticas mais atuais do CNPq ou da CAPES, mostram que a correlação entre número de pós-graduandos e produção científica se mantém nos diferentes institutos de pesquisa do país: mais pós-graduandos, mais produção científica!

Desde que tomei conhecimento dessa informação, quando ainda era um estudante de pós-graduação, comecei a lutar por essa causa. Hoje fazemos parte de um grupo que defende os interesses dos jovens cientistas, definidos atualmente como os doutores com algo entre 5 e 10 anos da defesa da tese de doutoramento. Esse grupo tem sido especialmente preterido no Brasil nos últimos 10 anos. Aqui, os jovens tem de ficar mercê dos cientistas seniores, que são os capazes de determinar linhas de pesquisa e conseguir financiamento dentro do sistema de financiamento de ciência brasileiro.

O Rapto das Sabinas de Gianbologna representa a quebra de paradigmas e a vitória do novo sob o velhoIsso vai continuar acontecendo enquanto as agências de fomento a pesquisa, fundações de apoio a pesquisa em nível estadual (como a FAPERJ) e o CNPq e a CAPES em nível nacional, não possuírem jovens pesquisadores em suas instâncias decisórias (os conselhos diretores e comitês assessores). Pra entender que essa o quanto essa presença é fundamental, basta ver o quanto são insipientes e ineficientes os programas de fomento para jovens pesquisadores.

O que forma um novo paradoxo, já que é nessa fase da vida que os cientistas são mais produtivos. Basta ver que Einstien, Newton, Watson e Crick… tinham todos menos de 40 anos quando fizeram suas grandes descobertas.

“O Gabeira disse que o mundo inteiro quer paz”, essa tirada de uma amiga que assistiu o Gabeira na FLIP virou pra mim retrato daquelas coisas que são fáceis de todo mundo querer, e de todo mundo saber. Então vou dar a minha: O ego e a sede de poder são inerentes ao ser humano! Apenas me parece que naquelas profissões onde a remuneração não é compatível com o nível intelectual, a inteligência acaba sendo super valorizada, já que só sobra ele como moeda de valorização do ego. “Eu ganho pouco, mas olha aqui o que eu sei e que ninguem mais entende”! Mas ainda é impressionante ver mesmo nesses círculos super restritos, a sede por um poder minúsculo, reconhecido apenas por uma meia dúzia de pares, é grande. E as batalhas intensas. Só que os jovens são tirados fora dessas brigas pelo poder. A eles cabe trabalhar enquanto aos “Grandes” cabe decidir. Resta saber quem decidiu isso?

Na semana passada estive no Congresso da FeSBE em Águas de Lindóia e quando perguntei a um professor catedrático, chefe de um comitê assessor da CAPES, como ele explicava que os jovens cientistas serem os principais atores nos planos da CAPES para nuclear novos grupos de pós-graduação em áreas do Brasil sem tradição em pesquisa, mas não terem assento nos comitês assessores (como aquele que ele presidia no momento), a resposta dele foi: vocês ainda tem que comer muito arroz com feijão!

Como li em um artigo da Nature que não consigo mais encontrar de jeito nenhum: “É mais fácil fazer um dia frio no Inferno que os pesquisadores estabelecidos permitirem mudanças nas regras da distribuição de verbas para pesquisa”.

A ciência é a gente que faz

O mesmo país que é o segundo contribuinte mundial no volume de informações sobre o seqüenciamento do genoma do câncer, ficando atrás apenas dos americanos (responsáveis por 30% de toda a produção científica mundial), assiste a uma epidemia de dengue, causada por um mosquito (Aedes aegypti) que havia sido aparentemente erradicado no início do século XX por Oswaldo Cruz.

Essa é apenas uma das aparentes contradições do país, que atualmente responde por 1,2% da produção mundial de ciência, mas passou da 28ª para a 17ª posição no número de artigos científicos e técnicos publicados entre 81 e 2000, à frente de todos os demais países latino-americanos e também da Bélgica, da Escócia, de Taiwan, Israel, da Polônia, da Dinamarca e da Finlândia. Entretanto, apenas 10% população entre 18 e 24 anos que concluiu o ensino médio está na faculdade e há 20 vezes mais pessoas na graduação do que na pós-graduação.

O crescimento qualitativo e quantitativo da produção científica, apontado de forma quase unânime como muito significativo, levou o país a formar 6,3 mil doutores no ano passado e, neste ano, segundo o secretário executivo do Ministério da C&T, Carlos Américo Pacheco, esse número deve chegar a 7 mil.

Para a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Glaci Zancan, o percentual de doutorados em relação aos docentes de nível superior no país é bem menor do que em nações vizinhas, como a combalida Argentina, em que todos os professores universitários têm titulação.

O dado é contestado pelo secretário executivo do MCT. Pacheco afirma que a Argentina forma 600 doutores por ano quando, proporcionalmente à sua população, deveria formar cerca de 2,5 mil. ‘Nossos números, não são de envergonhar, de modo algum’, garante ele.

De acordo com Glaci, porém, um dos grandes nós que o Brasil têm que desatar nos próximos anos é o da alfabetização científica. Para isso a SBPC lançou o Projeto Brasil 2006, que pretende ‘demarcar metas mínimas modestas, porém objetivas e verificáveis, que nos permitam avançar de forma absoluta’, conforme documento elaborado pela entidade.

Glaci ressalta que ‘por alfabetização científica entenda-se que todo brasileiro, até 2006, tem de saber o porquê de lavar as mãos antes de comer’. Na opinião dela, há um despreparo até mesmo do magistério para a elucidação dessas simples e essenciais questões. ‘Esse é um dos motivos das doenças reemergentes no país.

O jornalista Ulisses Capozoli, presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Científico (ABJC), aponta soluções na mesma direção. Ele afirma que a prática mais extensiva do jornalismo científico ajudaria a estabelecer uma mentalidade nova entre a população brasileira.

‘A função do jornalismo científico é ajudar no processo da alfabetização científica. Com isso, as pessoas se situariam melhor no país e na comunidade em que vivem e poderiam tomar atitudes mais cidadãs.’

Para ele, o jornalismo científico é ‘quase uma prestação de serviço, mas a imprensa brasileira ainda não percebeu isso. Os jornais não têm um suplemento de ciência, embora tenham cadernos de turismo ou de televisão. Há, também, um analfabetismo científico dentro das próprias redações.’

E destaca outra vitória internacional da ciência brasileira: ‘Como nas vinhas da Califórnia há uma praga cuja bactéria é uma prima da ‘Xylella‘, a associação americana contratou o mesmo grupo que fez nosso genoma para fazer o deles – isso é espetacular, uma inegável afirmação de maturidade dos pesquisadores brasileiros’, destaca Landi.

Otimista, o presidente do Conselho Técnico-Administrativo da Fapesp afirma que se o Brasil conseguir atrair Universidades particulares e criar sistemas de garantia de ensino nelas, grande parte do problema de produção científica no Brasil estará solucionado. Capozoli diz que a iniciativa privada no Brasil não costuma investir em pesquisa científica básica.

‘Nós temos uma mentalidade de que o Estado deva bancar tudo e a iniciativa privada só faça a coleta dos benefícios. Mas nos últimos 20 anos, desde a criação do MCT, em meados dos anos 80, tem sido feito um esforço sistemático para atrair a iniciativa privada. Ao que parece, as coisas começam a mudar, porque o empresariado se deu conta de que essa é uma área em que se pode ganhar muito dinheiro.’

Mônica ressalta que, apesar dos inegáveis avanços, falta massa crítica de cientistas, opinião compartilhada pela presidente da SBPC.

‘Precisamos de mais gente para trabalhar, por exemplo, no problema da dengue, de uma política para o desenvolvimento científico da Amazônia. Temos de aumentar nossa massa crítica em tudo. Mudando o espírito de que a ciência seja apenas informação, poderemos ensinar as pessoas a pensar em soluções criativas para nossos imensos problemas’, conclui Glaci.

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