"Disseram que eu voltei americanizada"

Quantos tipos de cientistas existem? Quanto a vida pessoal de cada um influencia nas suas pesquisas?

Pergunto isso por que um amigo biólogo, certamente futuro premio Nobel, acaba de voltar definitivamente para o Brasil após um par de anos nos EUA. Cara… o cara anda no carro sentado no banco do carona segurando na maçaneta, fechando os olhos e eriçando a espinha; totalmente assustado com o transito no Rio. Quer sair da UFRJ antes do sol se por com medo dos tiroteios, prefere não sair de noite e não conhece mais as ruas por onde passa.

Não, ele não é um nerd. Esse cara toca percussão numa banda de Reggae formada por outros cientistas, pega onda de pranchão e é campeão de volei da biologia. Mas acho que as paranóias americanas afetaram ele.

Fiquei pensando em todos os meus amigos cientístas e na variedade de perfis. Incluindo o meu.

Tem o prático. Gosta da ciência mas gosta mesmo é de viver a vida. Foi morar na Suécia porque lá tudo funcionava e o tempo que a gente gasta a mais no laboratório porque falta luz, falta água, ou um equipamento não funciona; ele faz curso de fotografia, computador, e sueco. Se casou com um suéca e tem uma filha linda. Hoje mora na Inglaterra, onde tudo também funciona.

Tem o correto. Quebra a cara porque nunca usa o dinheiro de um projeto em outro. Passa meses esperando que as coisas funcionem pelos caminhos corretos. É preocupado com os aspectos sociais de tudo que faz. Brilhante pesquisador, descobriu a causa das mortes em uma clínica com problemas no tratamento da água mas, como quis fazer tudo correto, a chefe dele quem levou o crédito. Se casou com uma promotora e mora no interior de Pernambuco.

Tem o carismático. O cara consegue tudo com seu carisma. Bons alunos, bons colaboradores. Mas como só carisma não basta, trabalha como um condenado. Faz um monte de coisas ao mesmo tempo, mas como é muito competente (como todos os outros) consegue fazer tudo e tem dois artigos publicados na Nature. Não fica entediado: “seu nome é trabalho!” Esse canta na banda de Reggae, tem duas filhas pré-adolescentes e é casado com uma dançarina de Flamenco expetacular.

Tem o certinho. Nosso amigo americanizado gasta tanto tempo montando sua agenda que eu não consigo imaginar qeu sobre tempo pra fazer o que tem de ser feito. É talvez o mais brilhante de todos, mas atravancado pelas correntes que o aprisionam. Explico: no colégio tinha uma caneta de cada cor para sublinhar (com régua) as informações de acordo com o tema ou importância. Também é carismático, mas faz o tipo discreto (e um sucesso…). É casado com uma cientista.

Tem o meu tipo. Fica difícil eu mesmo me definir. Acho que trabalho por pulsos. Fico atolado com milhares de coisas pra fazer durante muito tempo, e depois, em pouco tempo, resolvo tudo. Sou dedicado, mas não muito. Conto com meu jogo de cintura e acho que sou muito criativo. E que esse é meu grande trunfo perto desses monstros consagrados que trabalham pra caramba. Cultivo a amizade deles como ouro e não sou casado.

O que eu não posso deixar de falar é que nosso só voltou americanizado porque voltou. E voltou porque quis voltar. Fez questão. Ama o Rio, ama a família que está no Rio. Ama o Brasil e faz de tudo pela ciência brasileira.

Quem tem medo da gente?

O pós-graduando (PG) vive em um limbo. De onde, ao que parece, não quer sair.
Ou talvez, como na Divina comédia, que nesse caso me parece mais trágica que cômica, no purgatório.

Começa por sua situação profissional, já que, com mais formação que 99,99% da população brasileira e beirando a casa dos 30 anos, um aluno de doutorado ainda não é considerado capaz de gestir sua própria formação, a escolha de sua linha de pesquisa e seus experimentos. E certamente passa por sua situação transitória, já que com bolsas de 2-4 (5, 6, 7, 8…) anos, e sem vinculo com as instituições onde trabalha, hoje ele está aqui, amanhã… A situação se estende a recém-doutores, Pos-docs e afins. A “Casta” que de elegantemente denominamos “Os Jovens cientistas”

Sua auto-estima é lapidada por uma bolsa que não é compatível com o seu nível de formação e nem com o nível cultural que dele se espera. Seu caráter é deformado um documento de dedicação exclusiva que tem que assinar e que certamente vai ter que fraudar para dar aula em universidades particulares, representar produtos de laboratório, consertar computadores, fazer horóscopo ou vender sanduíche na praia (afinal, não é apenas depois que se torna professor que se tem aluguel pra pagar, tanque pra encher e filhos pra sustentar). Sua esperança é frustrada por um possível e irrisório aumento de 10% para o próximo ano.

“Você ainda não é um cientista, precisa completar sua formação”, dizem seus orientadores e professores. “Você não é mais um estudante” dizem seus pais. “Você não é nada” acaba acreditando.

Apesar disso o PG existe. Está inserido dentro de um contexto científico e tem um papel importante. Talvez o papel mais importante. Não precisamos repetir as estatísticas que mostram o quanto à produtividade dos institutos de pesquisa está relacionada com o numero de pós-graduados, ou o quanto à ciência brasileira cresceu com a crescente escassez de recursos devido a manutenção das bolsas de PG, ou o quanto um instituto cresce quando cria e investe em PG.

E por que os próprios alunos não conseguem enxergar isso? Não podemos esquecer que o PG não está só, não é o único desestimulado e, às vezes, desesperado. Os professores, pesquisadores e chefes de laboratório também estão. Porem, infelizmente, a noção de que o pupilo tem que superar o mestre, por que é assim que avança a ciência e o mundo, aqui não vale. O sistema social cientifico brasileiro é formado por um número de “castas” muito bem definidas e a forma de manter a auto-estima é sair pisando de cima pra baixo. “Manda quem pode, obedece quem tem juízo” diz a máxima.

Mas um sistema subversivo também é desestimulante e destruidor, e é necessário criar um efeito ilusionista pra manter seus membros felizes e produtores. Professores se apegam a suas vaidades científicas por que é o único que lhes resta. Conquistas cada vez menores são comemoradas com cada vez mais euforia. E chegaremos a ponto de comemorar a compra de reagentes ou mais um ano sem que o laboratório tenha fechado. Na base do sistema de “castas”, aos pós-graduandos resta pisarem uns nos outros. “A tese dele é repetida”, “Eu tenho dois escravos de iniciação científica”, “Eu tenho 1,37 trabalhos publicados, 1,25 quase aceitos e 2,62 submetidos e 3,47 em preparação, e você?”; “Alô?! É da CAPES?! Queria denunciar um PG que dá aula!”; “O simpósio deles é um fracasso”. Pequenas perversões. Pequenas tiranias. Os prazeres do inferno. A saída mais fácil que acaba se tornando o caminho natural pra quem não quer ficar no purgatório.

Mas tem gente que não pensa assim. Que não acredita no paraíso, mas nem por isso quer viver no purgatório. E nem ir pro inferno. Gente que prefere abrir os olhos, encarar o pesadelo e acordar. Que alem do trabalho no laboratório ainda encontra tempo e um mínimo de altruísmo, para organizar um evento que pode trazer benefícios pra todos. Gente que deveria ser um exemplo a seguir, mas que vira uma pedra no caminho dos “prazeres do inferno”. “Good girls go to heaven, bad girls go everywhere”, mas ninguém foi ao simpósio.

“Ser tolerante é cansativo. Ser crítico é muito mais divertido” escreveu recentemente Bruce Horny. Um “prazer infernal”. Um valor que está sendo passado pela “casta” que aprova seus próprios projetos, que se confere suas próprias bolsas de produtividade, que avalia seus próprios artigos, que festeja suas pequenas vitórias.

A questão é que ninguém tem medo dos jovens cientistas. Enquanto continuarem na base de um sistema que privilegia a “casta” mais que a capacidade, por mais importância que tenham, não representam uma ameaça a ninguém. Já que parece impossível mobilizar os jovens cientistas e organizar uma “rebelião” contra o sistema de castas da ciência brasileira, cabe a eles, quando chegar a sua vez, dizer NÃO a esse sistema, e quem sabe assim, começar a contribuir para verdadeiro progresso da ciência no Brasil.

Uma bolsa e um porta-lápis

É justa a preocupação do ministro da educação com a mal distribuição das bolsas de pos graduação no Brasil. Uma breve analise do site do CNPq mostra que no ano de 2000, 60% das bolsas e do fomento a pesquisa se concentram no sudeste, enquanto na região norte, por exemplo, o percentual é de 2,5 %. Em 2001 a CAPES titulou, na área de ciências biológicas, 987 mestres e 599 doutores na região sudeste, enquanto na norte foram 61 mestre e 29 doutores.

Seria justa também a preocupação do ministro com relação a falta de aumento nas bolsas de pós-graduandos nos últimos 10 anos.

Em recente resposta da CAPES ao manifesto entregue ao presidente Luis Inácio pelos Pós-graduandos, a culpa foi colocada no restrições econômicas as quais estão submetidos os diferentes ministérios.

O problema das bolsas de pos graduação no pais é o mesmo de tantas outras políticas: a falta de uma política a longo prazo.

Em 2001 o lançamento do programa Profix do CNPq chamou a atenção de muitos recém doutores. No entanto o numero de bolsas ainda foi muito aquém das necessidades causada pela interrupação dos programas anteriores de recém doutor e fixação das agencias. O resultado foi uma enxurrada de pedidos, também muito concentrados no sudeste

A pós graduação no Brasil cresceu nos últimos 20 anos e com ela a produção cientifica do pais, que entrou no seleto grupo dos 20 paises responsáveis por mais de 1% da produçÃo cientifica mundial. Mesmo com a redução do fomento a pesquisa, o numero de bolsas se manteve ou aumentou. A produção cresceu se apoiando no esforço desses jovens cientistas.

Existem programas de iniciação cientifica e de jovens talentos que levam jovens estudantes para dentro dos laboratórios das universidades e abrem as portas para um mundo de pesquisa que é muito sedutor. No entanto, as agencias parecem esquecer que esses vão virar alunos de mestrado e doutorado, vão precisar de reagentes, saídas de campo, instrumentação, discussão em congressos, publicação de dados em revistas, comprar livros, assistir aulas sem que falte luz, realizar experimentos em laboratórios onde não falte água.

Como dizia a música do Casseta e Planeta, “Se aqui é assim, imagine na Jamaica”. Mesmo com um sistema de pesquisa saturado, é melhor se apertar em um laboratório montado do sudeste, em uma universidade com professores doutorados que ainda tem chance de participar pelo menos uma vez por ano em um congresso internacional (finaciando do seu próprio bolso ou com dinheiro de agencias internacionais) do que ir pra uma universidade nova, onde não existem equipamentos ou uma “massa crítica” que possibilite a produção científica e a construção do conhecimento.

Enquanto o governo achar que vai conseguir levar jovens doutores formados no exterior ou no sudeste para pequenas universidades do norte e nordeste apenas com uma maior oferta de bolsas, a única coisa que vai conseguir é aumentar a competição por um menor numero de bolas no sudeste. Uma passagem do Rio de Janeiro até Porto velho custa mais que uma viagem a Europa. Isso quer dizer que um pesquisador não poderia visitar sua família. Que o frete de material cientifico que já é problemático no sul e sudeste seria desastroso. No Acre as estradas ficam submersas 6 meses por ano por causa das cheias dos Rios. Ainda é melhor lutar contra a falta de água e luz e dinheiro na UFRJ do que na UNIR.

Embaixadores do Brasil

Os cientistas, por necessidade de intercâmbio científico, maior disponibilidade de recursos ou algum outro motivo relacionado com sua carreira, em diversos momentos da sua vida se vê praticamente constrito a viver no exterior.

Durante muitos anos o protótipo do cientista, talvez baseado na personalidade agressiva e introspectiva de Newton, ou nos cabelos arrepiados de Einstein, tem sido do louco, que só pensa em trabalho e vive o tempo todo no laboratório. Por mais que muitos jovens pesquisadores brasileiros deixem suas famílias e amigos no Brasil para procurarem o salto em suas carreiras que pode ser proporcionado por uma estada junto a um grande grupo de pesquisa no exterior, a maior parte deles não se enquadra necessariamente nesse perfil, e a distancia pesa.

Os sinais dessa distância podem ser notados por toda parte: uma bandeira do Brasil aqui, um boné ali, uma camiseta de Porto Seguro vestida em um dia de inverno, a página do JB como default na Internet ou ouvir a Globo FM pra saber como vai o transito no Rio mesmo quando vc vive em Londres. É um tipo amenizado de “Banzo”, a melancolia que matava metade dos escravos nos navios negreiros antes de chegarem ao seu destino.

Nos defrontamos cada dia com a imagem construída que o Brasil tem no mundo: Uma mistura de mulatas, carnaval e paraíso tropical da alegria, com trafico de drogas, execução de meninos de rua e pobreza. Variando as concentrações de cada um desses elementos dependendo do pais onde se encontre. Isso também é produto da heterogênea população de brasileiros que se pode encontrar em toda parte. Um primeiro escalão de embaixadores, que ostentam uma riqueza que é representativa da nossa grandeza territorial, mas não da nossa sociedade, como a o palácio da embaixada Brasileira na Piazza Navona em Roma; seguidos pelos turistas ricos, pouco representativos também da nossa riqueza cultural. Ai temos um grande lapso na escala, que deveria ser formada pelos diferentes grupos de turistas de classe média, estudantes de universidades, jovens em intercâmbio e mochileiros, que são uma pequeníssima fração nesses tempos atuais, frutos da alta do dólar e da recessão econômica. Sobram ainda as putas, transexuais e capoeiristas, empregadas domesticas e… os cientistas!

Quem tem medo dos cientistas?

Em um recente artigo na folha de São Paulo, o cientista Marcelo Gleisser fala de todos os riscos das invenções tecnológicas propiciados pela ciência. Em um artigo da revista “Nature” dessa semana, um outro cientista fala como o trabalho da ciência com armamentos (químicos, biológiocs e nucleares) tem afastado jovens da carreira acadêmica e prejudicado a credibilidade da ciência junto a sociedade. Em seu livro ‘O mundo assombrado pelos demônios’, Carl Sagan fala do aumento de responsabilidade dos cientistas para com as novas descobertas, já que aumentou em muito a capacidade do homem de destruir a si mesmo e ao planeta, seja pelo meio de armas nucleares, seja por microondas, seja por destruição da camada de ozônio, desmatamento da Amazônia ou por acúmulo de lixo até a estratosfera.

Mas existe realmente razão para a sociedade ter medo dos “cientistas loucos” e seus brinquedinhos perigosos? Pego emprestada uma história contada por Sagan, mas relatada também por muitos outros cientistas que viveram o pós-guerra/fria nos EUA.

O físico húngaro Edward Teller, ainda jovem, fez grandes contribuições na mecânica quântica, física do estado sólido e na cosmologia. Em 1931, Teller levou o também físico Leo Szilard até a praia onde Albert Einstein tirava férias, propiciando o encontro que gerou a histórica carta de Einstein pra o presidente Roosevelt, sugerindo enfaticamente, em função dos recentes acontecimentos políticos, que os EUA montassem uma bomba de fissão nuclear (ou atômica) antes que os alemães o fizessem.

Os EUA juntaram a elite mundial da física e montaram o projeto Manhatan que construiu as duas bombas que foram detonadas em Hiroshima e Nagazaki. Apesar de sua participação no encontro histórico e do convite posterior para integrar o projeto Manhatan, Teller recusou. Não por que fosse contra as possibilidades da destruição atômica, e sim pelo contrário. Teller queria construir uma bomba de fusão atômica, ou bomba termonuclear, ou a bomba H (de hidrogênio). Quando os átomos de H se fundem formando o Hélio, liberam enormes quantidades de energia.

A capacidade destrutiva da bomba H é muitas vezes superior a bomba atômica, e enquanto existem limites para a potencia de uma bomba atômica, não existem limites para a de uma bomba H.

Apesar de ter sido a URSS a primeira potência a construir uma bomba termonuclear com eficiência (as idéias iniciais de Teller estavam bastante equivocadas, e o trabalho de muitos físicos foi necessário para corrigi-las, mesmo assim ele é considerado o Pai da bomba), os EUA ainda construíram MUITAS bombas H. Teller foi uma figura política importante para fomentar a corrida armamentista e a guerra fria. Ele gerou intrigas e minou a influência de Oppenheimer, o brilhante físico que comandou o projeto Manhatan e que no pós-guerra comandava a comissão de energia nuclear americana, e que era contra a chamada “Super”.

Em 1983 foi descoberto que os incêndios causados nas cidades pelas armas nucleares gerariam enormes quantidades de fumaça, que ficariam presas na atmosfera e poderiam abaixar a temperatura da Terra em uma média de 15 a 20 oC (as estimativas atuais mais precisas colocam entre 10 a 15 oC). Era o inverno nuclear, que destruiria qualquer nação que lançasse armas termonucleares, mesmo sem revide do adversário.

Teller chegou a declarar na revista “Time” sua “determinação quase fanática” em construir a “super”. Para justificá-la ele sugere que são as bombas termonucleares que mantém a paz, através da ameaça da sua utilização (ainda não tivemos uma guerra mundial não é mesmo). Ele propõe a utilização de bombas H para dragar portos (propôs isso a rainha da Grécia que respondeu que o pais dela já tinha numero suficiente de ruínas exóticas) e para estudar a composição química da Lua (estudando o espectro do clarão de da bola de fogo formado por uma explosão termonuclear). Ele tem sido o maior obstáculo para a assinatura de um amplo tratado de fim dos testes com armas nucleares, e foi ele quem propôs ao presidente Reagan a construção de um escudo no espaço formado por lasers de raio X impulsionados por bombas H. O polêmico projeto “Guerra nas estrelas”. Depois das guerras não parecerem mais uma ameaça para a humanidade, Teller tem defendido a explosão de uma nova geração de bombas super potentes no espaço para desviar ou destruir possíveis asteróides em rota de colisão com a Terra.
Enquanto Teller fazia todos os esforços para que o mundo reconhecer as bombas H (e ele) como salvadores da humanidade (ao invés de carrascos), ele foi o cientista que mais teve poder e responsabilidade sobre os riscos que a humanidade correu. Jeremy Stone, então presidente da federação de cientistas americanos escreveu que “com sua fixação pela bomba H, Edward Teller pode ter sido o ser humano que, mais que qualquer outro da nossa espécie, contribuiu para colocar em risco a vida no planeta Terra”.

A verdade é que grandes poderes trazem grandes responsabilidades. Mas como disse o chefe da CIA uma vez, “o sigilo absoluto corrompe de forma absoluta”. Não precisamos de governantes que decidam com quais temas devemos ou não nos preocupar, quais conhecimentos são perigosos e quais não, e de quais verdades temos de ser “protegidos”. Apenas a ampla discussão das idéias, o desenvolvimento da consciência critica, a alfabetização literária, política e científica podem fazer isso, libertando o povo da ignorância que permite que tipos como Teller influenciem na política de uma nação inteira e no destino do planeta por mais de 5 décadas. Teller quase destrói o mundo com sua POLÍTICA e não com sua CIÊNCIA.

Depois de um século onde tivemos tipos como Stalin e Hitler e começando um outro com outros tipos como Bin Laden e Bush, é em nossas lideranças políticas que não podemos confiar cegamente.

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